segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Solidariedade

Sempre admirei Zeca Pagodinho que, apesar do sucesso e grana,continua sendo a pessoa simples, fiel aos amigos e a suas origens. Por isso não estranhei sua atitude na tragédia em Xerém. Ele é assim, simples, solidário com as pessoas que convive. O que estranhei foi o fato da imprensa fazer um alarde como se fosse o fim do mundo. Uma atitude solidária, que deveria ser uma regra, passa a ser exceção?! O ser humano está tão preocupado em cuidar do seu egoísmo que bondade virou atitude de super herói?! Tremenda inversão de valores. Eu hein!

terça-feira, 30 de outubro de 2012

Halloween ou Raloim?!





É inacreditável a falta de identidade do brasileiro. Um país com uma cultura tão rica e bela prefere importar tradições dos americanos do norte mesmo sem saber o que significa. Que as escolas de idioma simulem um halloween para inserir o estudante na cultura do país é aceitável. Mas, escolas regulares e até creches fazerem isso é simplesmente triste e lamentável. Acredito sinceramente que eles estão apen
as procurando motivo pra tentar reviver o carnaval, porque no fundo, no fundo o halloween que eles fazem está mais pra festa à fantasia, ou seja, me dê motivos pra mais um oba-oba. Louvável a iniciativa de São Luiz do Paraitinga-SP em comemorar na mesma data o Raloim do Saci, uma festa recheada do nosso folclore tupiniquim. Isso sim é divulgar e valorizar nossa origem.





(Imagem: Google - Frame: do kit School Day by Fanfan Rue des Anges)

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Equilíbrio

Crédito: Tag by Thao do kit Easter Parade by B2N2 Scraps

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Bolo Souza Leão e otras cositas mas.



Sou louca, desvairada, apaixonada pelo Bolo Souza Leão, o mais saboroso, tradicional e aristocrático bolo de nossa culinária, agora elevado a Patrimônio Cultural e Imaterial de Pernambuco. Palavras pra exprimir essa delicia não existe. Aliás, a culinária pernambucana e nordestina simplesmente me deixa literalmente de queixo caido. Bode assado, dobradinha, chambaril, umbuzada. Vixe! São tantas que não dá pra enumerar e só em pensar engordo uns 3kg. Mas, sempre que ouço falar da especialidade  de algum restaurante, automaticamente fico tentando imaginar qual será o toque pessoal de quem o prepara para que se destaque dos outros locais que servem o mesmo tipo de prato. Ao mesmo tempo tento enxotar da mente a lembrança do toque especialissimo que um determinado cidadão proprietário  de um renomado bar/restaurante na zona da mata pernambucana. Fava melhor não existia na região. Quem passava pela BR-101 norte era invariavelmente seduzido a entrar na pequena cidade para dar uma esticadinha nas canelas e saborear esse delicioso prato cujo toque especial descobriu-se posteriormente ser da colher de pau que ele utilizava para mexer a panela, bater no seu cãozinho vira-lata e pulguento para enxotá-lo quando ele adentrava a cozinha à espera de restos de alimento e depois retornar com a mesma colher ao mexido da fava. Não ficou confirmado se a cena foi um fato isolado ou se era rotina do Chef.  Quem presenciou cuidou muito bem de espalhar a má noticia e o restaurante começou a amargar a falta de clientes. Nâo sei se ele ainda existe, pois nunca mais coloquei meus lindos e pequeninos pés naquele recinto  pra conferir o acontecido e muito menos para comer a  bendita fava. Alguém voltaria?!

Créditos: Imagem: Google; QP BBDay 10RGift by Eye on Designs

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Qualquer coisa, me liga!


Sou uma pessoa intensa, passional. Quando  faço alguma coisa é sempre  da melhor maneira possível.  Acho que ainda é resquício da minha infância/juventude.Sou a última dos nove filhos de  Sr Arnaldo e Dona Luiza. Como costumam dizer pelaqui no Nordeste sou ponta de rama, raspa de tacho. Nasci franzina e assim permaneci até a juventude. Pela minha fragilidade física sempre fui alvo das brincadeiras dos meus irmãos mais velhos. Por isso decidi que se não pudesse vencer pelo meu porte e força, venceria  pela qualidade. E assim fiz. Por menor que fosse a tarefa sempre procurei desempenhá-la com dedicação e de maneira original  para poder me destacar  e mostar que, apesar da aparência frágil, eu tinha meu valor. Mas, deixemos de bolodoros e vamos ao que interessa.  Por conta dessa minha dedicação a tudo que faço fica implícito que minhas atitudes são sempre fiéis ao que penso e falo.  E o pior é que acredito que as outras pessoas também são assim.  Ou gostaria que  fossem. Pensamento errado da goitana, sô!  E aprendi isso da pior maneira possível. Quando enfrentamos dificuldades ouvimos das pessoas que nos cercam  palavras  de apoio belíssimas, mas que na hora da ação, do pega pra capar caem no vazio. Quer um exemplo?!  Qualquer coisa, me liga! Todo mundo já ouviu essa frase em algum momento da vida, mas já parou pra ver até aonde vai a sinceridade dela?! Se alguém testou e teve retorno positivo, parabéns! Porque eu dancei  sem que a música tocasse quando esbarrei na “qualquer coisa” e resolvi “ligar”. E olhe que não era coisa do outro mundo, não. Apenas dar uma olhadinha em minha irmã portadora de necessidades especiais  quando fiquei sem secretária e precisei  ir ao médico. Não teve uma alma penada que me socorresse, mas desculpas por não poder dar o apoio solicitado, ah, ai teve de tuia e cada uma mais bonita e esfarrapada  do que a outra. Impressionante como as pessoas repetem esses chavões mesmo sabendo que não irão cumprir o que falam. Talvez nem saibam exatamente o que estão  dizendo, mas como é politicamente correto disparar esse tipo de frase na hora da angustia alheia, as pessoas   vomitam na nossa cara essas e outras para ficar bem na fita,  mesmo que depois se descubra que não houve sinceridade ou mesmo vontade de ajudar  seu semelhante.  Melhor ficar calado do que falar o que não pode cumprir. Morde a língua, sô, mas não fala besteira pra dar uma de bom samaritano sem ser. Às vezes o silêncio é mais confortador do que palavras vazias, sem sentido e que nunca serão cumpridas. Até hoje fico nauseada quando escuto o tal “qualquer coisa, me liga”. E às vezes quando necessito falar isso  pra alguém, fico constrangida imaginando se a ela acreditará no que estou dizendo. Ai acrescento: “estou falando sério, não é da boca pra fora, não, como já ouvi muitas vezes”. E quem me conhece sabe muito bem que se eu prometo, cumpro, mesmo que dê macaco em 90, como dizia minha velha e querida mãe. 

Créditos: Imagem: Olhares; Cluster  by Janet B

sábado, 5 de junho de 2010

segunda-feira, 31 de maio de 2010

Créditos: Imagem: Google; Cluster: Just Breath by Bintys